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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Exercício 4 Orçamento TCU


Exercício 4 - Orçamento

Julgue as questões a seguir versam sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal - LC 101/2000:
1 - O Relatório de Gestão fiscal tem periodicidade bimestral devendo conter informações pertinentes ao equilíbrio da gestão fiscal do órgão.
2 - Compete ao Tribunal de Contas da União emitir parecer prévio sobre as contas apresentadas pelo Presidente da República, devendo tal parecer, em qualquer caso, ser acolhido pelo Congresso Nacional no julgamento das contas.
3 - Nos municípios com menos de duzentos mil habitantes, o parecer prévio do Tribunal de Contas será dado em 60 dias contados da data do recebimento.
4 - O Relatório Resumido da Execução Orçamentária deverá ser composto de quadros que indiquem     a apuração da receita corrente líquida, as receitas e despesas previdenciárias, os resultados nominal e primário, as despesas com juros e os Restos a Pagar.
5 - A União não poderá gastar acima de 50% da receita corrente líquida como o seu pessoal.
6 - O limite de gasto com pessoal dos Tribunais de Contas e do Poder Legislativo federal será de 2,5% da receita corrente liquida.
7 - Para que exista o equilíbrio entre receita e despesa, se houver a criação de nova despesa, seu custeio deve decorrer de aumento de receita ou de redução de despesa.
8 - Para evitar que os limites de gastos sejam violados, a LRF criou os seguintes sublimites:Limite prudencial de 95% do teto e Limite de alerta de 90% do teto. Compete à Controladoria Geral da União alerta o órgão ao se chegar no limite de alerta.
9 - Não são considerados como despesa com pessoal os seguintes gastos: gastos com demissões, gastos com promoções e gastos decorrentes de decisões judiciais.
10 - A implantação da Lei de Responsabilidade Fiscal teve como efeitos a fixação de limites de endividamento e de despesa com pessoal, clareza na definição das metas fiscais e compromisso com o equilíbrio entre receita e despesa.
11 - A Lei de Responsabilidade Fiscal impõe a vedação ao titular de Poder ou órgão independente, nos últimos três quadrimestres do seu mandato de contração de despesa que não possa ser quitada até o término do exercício.
12 - A Lei de Responsabilidade Fiscal determina a exclusão dos valores de compensação da previdência do regime próprio com o regime comum, para composição da receita corrente liquida.
13 - A primeira providencia estabelecida pela LRF acerca para equalizar os gastos com pessoal, quando exceder os limites previstos é a exoneração de servidores não estáveis.
 14 - Quando determinada unidade da federação exceder os limites de gastos com pessoal e não adotar medidas de ajustes, ficará impedida de receber transferências voluntárias, não receberá garantia e não contratará empréstimos.
15 - Os excessos de gastos com pessoal devem ser eliminados nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço já no final do primeiro quadrimestre.
16 - São receitas que compõem a receita corrente liquida: receitas tributárias, patrimoniais, de serviços, industriais, amortização, contribuições.
17 - Os gastos com pessoal do Poder Judiciário estadual não podem exceder a 6% a receita corrente liquida.
18 - Se for desrespeitado o limite para a dívida consolidada líquida, o excedente deverá ser ajustado, nos três quadrimestres seguintes, sendo, pelo menos, 25%, no primeiro quadrimestre.
19 - A Lei de Responsabilidade Fiscal tem aplicabilidade restrita a nível federal, devendo cada unidade da federação possuir norma própria com conteúdo semelhante.
20 - Compete ao Senado Federal dispor sobre a dívida consolidada da União, Estados, DF e Municípios é o Senado Federal.
1f 2f 3f 4v 5v 6v 7v 8f 9f 10v 11f 12v 13f 14v 15v 16f 17v 18v 19f 20v

Exercício 3 Orçamento TCU


Exercício 3 - Orçamento
Julgue as questões a seguir sobre orçamento público no Brasil.
1 - Havendo recursos financeiros, para complementar a dotação orçamentária, são autorizados os créditos adicionais especiais.
2 - A abertura dos créditos adicionais especiais e suplementares é feita por meio de decreto.
3 - Todos os créditos adicionais atendem ao princípio da periodicidade, encerrando seus saldos em 31/12, independente de haver ainda recursos e interesse de continuação de ações programáticas.
4 - Exige-se o cumprimento do principio da reserva legal para autorização de criação de créditos adicionais especiais e suplementares.
5 - A lei orçamentária anual poderá conter dispositivo para autorizar o Poder Executivo a abrir crédito adicional suplementar até certo limite.
Julgue as questões a seguir sobre SIAFI.
6 - Os documentos inseridos no SIAFI, se corretos, não necessitam de conformidade diária um dia após o seu lançamento.
7 - A nota de lançamento - NL serve para se realizar inscrição e autorização dos pagamentos a serem realizados a fornecedores e servidores públicos.
8 - A ordem bancária judicial - OBJ tem efeito imediato, servindo para atendimento de pagamento determinados pelo Poder Judiciário.
9 - A nota de empenho -NE formaliza a obrigação da administração pública de pagar determinado credor.
10 - No CPR são registradas as contas a pagar e a receber da administração, sendo documentos alimentadores: nota fiscal, recibos, faturas, ordem bancária, dentre outros.
Julgue as questões a seguir sobre a Lei 4.320/64:
11 - A aplicabilidade dessa lei circunscreve-se especificamente à esfera federal, norteando a programação orçamentária e financeira e a contabilidade pública.
12 - A inversão financeira é a despesa de capital que serve para atender gastos que não incorporam valor ao PIB.
13 - O pagamento de aposentadoria é uma despesa corrente, na espécie custeio.
14 - O Regime da Contabilidade pública brasileira é misto: adota-se o regime de caixa para a receita e o regime de competência para a despesa.
15 - Estágio em que fica caracterizado ganho da receita pelo Tesouro é o da arrecadação.
Julgue as questões a seguir sobre os controles da execução orçamentária
16 - a administração pública quando efetuar pagamento a fornecedor que preste serviços de limpeza e jardinagem, deve reter o ISS, Pis/Cofins, INSS, CSLL e imposto retido na fonte.
17 - Não será concedido suprimento de fundos para responsável em alcance ou respondendo processo administrativo.
18 - A unidade gestora deverá manter atualizado no SIAFI as informações pertinentes ao rol de responsáveis.
19 -No SIAFI operacional será disponibilizado acesso irrestrito a todo servidor público cujo provimento do cargo tenha sido por concurso público.
20 - é objetivo do SIAFI permitir o controle da dívida interna e externa, bem como o das transferências negociadas.

1f 2v 3f 4v 5v 6f 7f 8v 9v 10-v, 11f 12v 13f 14v 15f 16f 17v 18v 19f 20v

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Gestão de Pessoas Receita Federal


GESTÃO DE PESSOAS

 

 

A gestão de pessoas desenvolve mecanismos para lidar com pessoas, desenvolvendo a parte formal da organização (recrutamento,seleção, cargos e salários, treinamento, desenvolvimento pessoal) e a parte informal (motivação, liderança, comunicação, dinâmica de grupo, clima e cultura organizacional).

 

Liderança

 

 

É a capacidade que uma pessoa possui de influenciar comportamentos para direcionar pessoas para objetivos.

 

A liderança é o processo pelo qual um indivíduo influencia outros para alcançar os objetivos desejados. Dentro da organização empresarial, o processo de liderança assume a forma de um gerente que influencia os subordinados a realizarem os objetivos definidos pela alta administração.

 

Na perspectiva dos autores, a liderança é um processo que influencia as atividades de um grupo organizado na direção de realização de uma meta, exercida de maneira intencional sobre os seus subordinados.

 

A definição mais simples explana que o indivíduo A é um líder ou tem liderança quando consegue conduzir as ações ou influenciar com sucesso o comportamento dos indivíduos B, C, D etc.

 

Liderança é a realização de metas por meio de direção de colaboradores. A pessoa que comanda com sucesso seus colaboradores para alcançar finalidades específicas é líder.

 

Um grande líder tem essa capacidade dia após dia, ano após ano, numa grande variedade de situações.

 

Um outro conceito define a liderança como habilidade de influenciar pessoas com o objetivo de alcançar metas.

 

Desta forma essa influência é necessária para que o propósito, a missão da empresa seja alcançada; para que a visão da empresa que se quer seja tornada realidade e ainda para que os objetivos empresariais sejam atingidos.

 

Nessa perspectiva, liderança conceitua-se como um processo de influência, exercida de forma intencional, sobre um grupo organizado, para a obtenção de um objetivo, além da capacidade de influenciar os demais membros do grupo, a liderança envolve aceitação voluntária dessa influência. A influência que caracteriza o líder é aquela aceita voluntariamente e que assim ajuda o grupo a caminhar em direção a seus objetivos.

 

O consentimento dos liderados é, em qualquer definição de liderança, um elemento essencial. Só há liderança quando o líder consegue que seus liderados o sigam de forma espontânea, excluindo a ideia de influência do tipo coercitivo.

 

 

Estilos de Liderança    fiquei aqui

O que caracteriza um estilo de liderança é o comportamento do líder. É justamente o comportamento que difere um líder mais eficaz de um líder menos eficaz.

Uma idéia bastante disseminada sobre os estilos de liderança coloca três comportamentos – autocrático, democrático e liberal – não como categorias totalmente distintas e isoladas umas das outras, mas como pontos  de referência dentro de uma escala. Dentro de cada categoria não há um único comportamento, mas comportamentos que são variações de um tema básico.

Segue abaixo, a explanação dos estilos de lideranças citados anteriormente:

-                    Autocráticos: quanto mais concentrada a autoridade do líder, mais autocrático seu comportamento ou estilo. Muitas formas de comportamento autocrático abrangem prerrogativas da gerência, como as decisões que independem de participação ou aceitação. Infelizmente, o estilo autocrático pode degenerar e tornar-se patológico, transformando-se no autoritarismo. Arbitrariedade, despotismo e tirania, que representam violências contra os liderados, são exemplos de comportamentos autoritários;

-                    Democráticos: quanto mais as decisões forem influenciadas pelos integrantes do grupo, mais democrático é o comportamento do líder. Os comportamentos democráticos envolvem alguma espécie de influência ou participação dos liderados no processo de decisão ou de uso da autoridade por parte do dirigente;

-                    Liberais: o líder transfere sua autoridade para os liderados, conferindo-lhes o poder de tomar decisões. Ser liberal implica decisão de abdicar deliberadamente do poder de tomar determinadas decisões, são delegadas para os liderados. Quanto mais o líder delegar decisões para os liderados, mais liberal é o seu comportamento.

O líder autocrático é aquele que tende a centralizar a autoridade e confiar no poder legítimo, de recompensa e de coerção. O líder democrático delega autoridade para outros, incentiva à participação e confia na força da experiência e no poder de referência para influenciar os subordinados.

Porém, deve-se ressaltar que não há um único estilo ideal para os administradores e também que exista um estilo ideal para os líderes. Mas salienta a importância do líder saber avaliar o ambiente em que se encontra para ter condições de decidir qual a forma mais adequada de liderança no momento.

Um outro autor discorre sobre as principais abordagens de liderança são: os três estilos de liderança, a liderança orientada para a tarefa ou para pessoas e a grade gerencial.

A primeira pressupunha a existência de características pessoais, intelectuais e físicas que identifica o líder. A segunda refere-se a teorias como os três estilos de liderança – autocrática, liberal e democrática, a liderança orientada para as tarefas ou para as pessoas e a grade gerencial. A terceira se refere a escolha dos padrões de liderança, o modelo contingencial e a teoria caminho-meta.

Porém, à medida que o estudo da liderança evolui, os dois comportamentos passaram a ser caracterizados de forma diferente da tradicional.  Criaram-se outros nomes: liderança orientada para a tarefa e liderança orientada para as pessoas.

De acordo com o autor, a liderança orientada para a tarefa compreende os comportamentos dentro do modelo autocrático de uso da autoridade. Em essência, o líder orientando para a tarefa tem muito mais preocupação com a tarefa do que com o grupo que a executa.

O líder orientado para a tarefa tende a apresentar os seguintes comportamentos:

-                    Focaliza o trabalho do subordinado ou grupo, enfatizando o cumprimento de prazos, os padrões de qualidade e a economia de custos;

-                    Insiste na necessidade de cumprir as metas, e superar a concorrência ou o desempenho passado;

-                    Esclarece as responsabilidades individuais e designa tarefas para pessoas específicas. Conforme o autor, a liderança orientada para as pessoas compreende os comportamentos classificados dentro do modelo democrático de uso da autoridade. Em essência, o líder orientado para as pessoas acredita que o processo administrativo deve procurar criar um clima em que as pessoas sintam-se confortáveis. O líder orientado para pessoas tende a apresentar os seguintes comportamentos:

-                    Focaliza o próprio funcionário ou grupo, enfatizando as relações humanas e o desenvolvimento da capacidade de trabalhar em equipe;

-                    Ouve e presta atenção;

-                    É amigável;

-                    Apóia os funcionários.

 

Outros autores citam comportamentos do líder orientado para pessoas e podem ser classificados como: democrático, consultivo-participativo e preocupado com o funcionário. A orientação para as pessoas, quando levada ao extremo, permite classificar o líder como permissivo ou omisso.

Liderança Situacional

Segundo os defensores da abordagem situacional da liderança, não existem traços de comportamentos universalmente importantes. Eles acreditam que os comportamentos eficazes de liderança variam de uma situação para outra. O líder deve primeiro analisar a situação e depois decidir o que fazer. Em outras palavras olhar antes de liderar.

A essência das teorias da liderança situacional embasa que o estilo tem que se ajustar à situação. Um dos autores alerta que o principal problema que a teoria da liderança situacional procura resolver é descobrir qual estilo se ajusta a qual situação. O autor apresenta alguns modelos sobre as teorias de liderança situacional:

-                    Modelo para avaliar a situação:

I – O próprio gerente: a forma como o líder se comporta é influenciada principalmente por sua formação, conhecimentos valores e experiência;

II – Os funcionários: as características dos funcionários influenciam a escolha e a eficácia do estilo de liderança. O dirigente deveria proporcionar maior participação e liberdade de escolha para os funcionários quando estes apresentassem as seguintes características entre outras: capacidade de identificar os objetivos da organização e, desejo de assumir responsabilidade e tomar decisões, experiência para resolver o problema eficientemente, expectativa de participar e intensa necessidade de independência;

III – A situação: o clima da organização, o grupo de trabalho, a natureza da tarefa e a pressão do tempo caracterizam a situação nas quais os estilos funcionam com maior ou menor eficácia. Uma organização cuja alta direção tenha uma cultura marcial, por exemplo, tenderá a fazer seus gerentes favorecerem os estilos orientados para a tarefa.

-                    Um outro autor entende que as situações que os líderes enfrentam podem ser avaliadas em termos de três características. Essas três características permitem avaliar o “grau de favorabilidade” da situação para o líder:

I – As relações entre os líderes e os seguidores (funcionários ou membros da equipe). Se os sentimentos dos seguidores forem positivos em relação ao líder a situação é favorável. Se os seguidores forem hostis, a situação é desfavorável para o líder;

II – O grau de estruturação da tarefa. Tarefas muito bem definidas, com alto grau de organização e certeza, são favoráveis para o líder. Tarefas imprevisíveis e desorganizadas são desfavoráveis ao líder;

III – O poder da posição. Se o líder puder promover ou remover qualquer integrante da equipe, e se seu título indicar importância e autoridade é porque sua posição tem poder. Se o líder não tiver poder, a situação é desfavorável.

Outra abordagem situacional importante é o modelo de liderança do caminho-objetivo. O modelo de liderança do caminho-objetivo, que diz que a função do líder é ajudar seus seguidores a alcançarem os seus objetivos, fornecendo a direção e o apoio necessário para assegurar que sejam compatíveis com os objetivos globais do grupo ou organização.

O mesmo autor afirma que o termo caminho-objetivo é derivado da convicção de que os líderes eficazes esclarecem o caminho para ajudar seus seguidores a saírem de onde estão, passarem para a realização dos objetivos de trabalho e fazerem a viagem ao longo do caminho mais fácil, mediante a eliminação de obstáculos no percurso.

Outros autores acrescentam que as abordagens situacionais são também conhecidas como abordagens contingenciais, uma vez que a eficácia de um líder em influenciar os outros dependerá das necessidades da situação em si. Um líder eficaz, em uma abordagem contingêncial, deve entender a dinâmica da situação e adaptar suas habilidades a essa dinâmica.

Liderança Transformacional

A liderança transformacional muda as coisas, transformando-as do que poderiam ser no que são, ou seja, traduzem uma visão em realidade. Fazem isso por meio de carisma dispensando uma atenção individualizada aos seguidores, estimulando-os intelectualmente, formando e comunicando sua visão, construindo a confiança e tendo um autoconceito positivo.

Os líderes transformacionais são semelhantes aos líderes carismáticos, mas distinguem-se deles por suas habilidades especiais em trazer inovação e mudança. Eles têm habilidades de liderar mudanças na missão, estrutura e administração de recursos humanos da organização.

A liderança transformacional leva em conta as preocupações e as necessidades de desenvolvimento de cada seguidor, ou seja, dentre outras coisas a liderança transformacional procura transformar a consciência dos seguidores sobre diversas questões, ajudando-os a considerar velhos problemas a partir de novas perspectivas, e são capazes de instigar, despertar, e inspirá-los a dedicar esforços extras no alcance das metas e da missão da organização. Algumas características descrevem melhor sobre os líderes transformacionais:

-                             Carisma. Apresenta visão e sentido de missão, instila orgulho, obtém respeito e confiança;

-                             Inspiração. Comunica expectativas elevadas, utiliza símbolos para concentrar esforços, expressa objetivos importantes de maneira simples;

-                             Estímulo intelectual. Promove a racionalidade, a inteligência e a solução cuidadosa de problemas;

-                             Consideração individualizada. Dedica atenção pessoal, trata cada funcionário individualmente, orienta tecnicamente, aconselha.

Os líderes transformacionais pensam como agentes de mudanças, pois o problema não é somente como adquirir novos conceitos e habilidades, mais também como desaprender o que não é mais útil à organização, o que exige capacidade emocional e intelectual para a busca das transformações tanto para a missão da organização como também para os objetivos individuais de seus colaboradores.

GESTÃO POR COMPETÊNCIA

 

A Gestão por Competências é um modelo que permite alinhar o capital intelectual de uma organização com sua estratégia de negócios, facilitando simultaneamente o desenvolvimento profissional dos envolvidos.

 

Competência é o conjunto de conhecimentos, atitudes e habilidades que resultam um trabalho. Percebe-se então que é fundamental ter conhecimento (saber), ter atitude (ação, colocar em prática esse conhecimento) e habilidades (além de fazer, temos que fazer sempre melhor).

 

 

É claro que cada organização tem uma estratégia diferente e suas competências também serão. Por este motivo, o Modelo de Competências deve estabelecer-se em função dos requisitos que os funcionários devem possuir para seguir a estratégia organizacional, partindo da filosofia da missão e visão organizacional.

 

Objetivo

 

O objetivo principal da Gestão por Competências é instituir um novo estilo de gerenciamento na organização no que tange administração dos recursos humanos e de maneira mais efetiva e estratégica.

 

A gestão por competência busca uma excelência na gestão de pessoas, podendo sair um pouco do campo da subjetividade e adentrar em um terreno mais objetivo e mensurável.

 

Implementação

 

A gestão por competência procura:

 

a) Identificar as competências que o cargo necessita:

 

b) Identificar as competências que o colaborador possui (competências técnicas e comportamentais).

 

c) cruzar as competências do cargo com as do colaborador e identificar o GAP de treinamento.

 

Três situações poderão ocorrer:

 

1 - Se o perfil do colaborador for menor que as exigências do cargos, deverá ser realizado um processo de desenvolvimento pessoal e treinamento.

 

2 - Se o perfil do colaborador forma maior   que os requisitos do cargo, deverá se pensar em mudá-lo de função, promovê-lo, aumentar remuneração para evitar que se desmotive ou saia da organização.

 

3 - Se o perfil do colaborador estiver igual aos requisitos do cargo, deve-se procurar estimulá-lo com novos desafios para vislumbrar horizontes diferenciados.

 

O processo de implementação implica mudanças profundas na forma de entender o desempenho, a avaliação de desempenho, remuneração fixa e variável, desenvolvimento de carreira e retenção de talentos.

 

Este processo enfatiza a determinação de quais condutas são necessárias para alcançar os resultados, diferente da tendência tradicional de controlar somente por resultados apresentados.

 

O desenvolvimento desta implementação, implica no ordenamento dos processos e da organização em geral. Requer identificar claramente qual é a direção a seguir nas diferentes áreas e atender ao plano estratégico que a organização planejou.

 

Um processo de gestão por competências deve garantir elementos como confiabilidade, imparcialidade e legitimidade. Para isto acontecer é necessário obter ferramentas bem estruturadas que prestem apoio para todos os processos da Gestão do Capital Humano.

 

Motivos para implementar a gestão por competência

 

Existem alguns motivos para uma organização implementar a gestão por competência, como:

 

- melhorar o desempenho dos colaboradores;

- melhorar a eficiência e eficácia organizacional.

- atender os requisitos da ISO 9000, que determina:

 

a) devem ser levantadas as competências necessárias;

b) fornecer treinamento e adotar outras medidas de desenvolvimento.

c) avaliar a eficácia das ações adotadas.

d) manter registros de educação, treinamento, habilidades, experiências.

 

Conhecimento, habilidades e atitudes

 

A Competência relacionada ao desenvolvimento do trabalho é focada no Conhecimento, Habilidades e Atitude das pessoas e referem-se basicamente ao Pensar, ao Fazer e ao Ser.

O Conhecimento (pensar) contém os saberes – onde (posicionamento) - o quê (aprofundamento) – o porquê (investigação) – o quando (informação).

As Habilidades (fazer) contém os saberes – como (know how) – quanto (ponderação) - agir (governança).

As Atitudes (ser) contém os saberes – ser (identidade) – querer (desejo) – participar (motivação).

Em resumo:

1. Conhecimento é o “saber” que a pessoa acumulou ao longo de sua vida;

 

2. Habilidade “é a capacidade de aplicar e fazer uso produtivo do conhecimento”;

 

3. Atitude é a “predisposição do indivíduo em relação à adoção de um curso de ação. Domínio relacionado a sentimentos, crenças e valores.

 

De forma simplificada, podemos defini-los da seguinte maneira:

  • * Conhecimento: “saber o que fazer”.
  • * Habilidade: “saber como fazer”.
  • * Atitude: “querer fazer”.

 

A identificação dos GAPS entre as competências desejadas pela organização e aquelas efetivamente existentes é fundamental. Para isso é necessário estabelecer-se a Gestão por Competências seguindo-se os passos seguintes:

Planejamento – O primeiro passo é identificar quais as competências necessárias para o atingimento dos objetivos da organização.

Com essas informações, devem-se inventariar quais competências há internamente e estabelecer os objetivos e as metas estratégicas.

Com essas informações, comparar e identificar o GAP das competências. Sabendo qual é a lacuna entre o desejado e o que se têm, planeja-se então como será a captação e/ou desenvolvimento das competências.

Captação – Se a decisão foi captar externamente as competências faltantes é necessário selecionar, admitir e integrar.

Desenvolvimento – Quando a decisão é pelo desenvolvimento das competências faltantes, deve-se definir o mecanismo de desenvolvimento a ser utilizado, disponibilizá-lo e orientar o aproveitamento.

Avaliação – Tanto no caso da captação externa como no desenvolvimento, a etapa seguinte é apurar e medir os resultados e compará-los com os resultados esperados, fazendo as correções necessárias.

Há organizações que enfatizam a busca por competências sociais e afetivas, outras por competências técnicas.

O importante é cada organização busque aquelas que são mais adequadas ao seu negócio e determine um Sistema de Gestão mais adequado às suas necessidades.
No tocante às Lideranças, a tendência nas organizações é buscar profissionais executivos com as seguintes competências:

- pensamento estratégico – liderança para mudar;

- gestão de relacionamentos (internos e externos).

- outras qualidades desejáveis: flexibilidade, comunicação, inovação empreendedora, empowering, capacidade de resiliência, administração do stress, orientação para clientes e orientação para resultados, entre outras.

Hoje vive-se em um mundo em que as mudanças ocorrem como em um piscar de olhos, fazendo com que as pessoas busquem novos conhecimentos para desenvolver novas habilidades, e assim poderem trabalhar em diversas áreas ou mesmo tornar-se mais eficiente em seus trabalhos (empowering e capacidade de resiliência).

Essa busca por conhecimento e desenvolvimento pessoal fez com que algumas organizações descobrissem dentro delas verdadeiros talentos, isto somado com a velocidade das mudanças globais criou dentro dessas organizações a necessidade de gerir esses talentos, gerir novos conhecimentos e alocá-los de maneira correta, descobrem então, que por uma tendência natural precisam também aprender a lidar com essa nova realidade, na qual os recursos intangíveis deixaram de ser segundo plano como em décadas passadas e passaram a ser reconhecido como garantia de sucesso de uma organização.

Vantagens da gestão por competência:

 - No âmbito pessoal: cada pessoa desenvolve-se descobrindo novas aptidões.

Em muitos casos essa necessidade de competência que é de certo modo imposta pela realidade faz com que cada pessoa corra atrás de novos conhecimento, e assim desenvolva habilidades que quando colocadas em prática produz uma realização pessoal imensurável.

- No âmbito organizacional: as pessoas motivadas e trabalhando na área que melhor se adaptam, criam uma relação vital entre o desempenho profissional de cada um com as necessidades da organização como um todo, passando a ter dentro delas verdadeiros colaboradores e alcançando de um modo natural os objetivos da empresa traçados no plano estratégico.

 

TRABALHO EM EQUIPE

 

Equipe é um grupo de pessoas com objetivos comuns, espírito de colaboração, cooperação e afinidades.

 

A equipe tem significância maior que os grupos, pois grupo é um conjunto de pessoas com objetivos individuais, muita das vezes desconexo com os objetivos da organização.

 

Sinergia

 

Antigamente tinha como sinergia: o todo é maior do que a soma de suas partes.  Todavia, esse conceito evolui, passando a conceituar sinergia como um processo multiplicador de agregação de forças para se atender um objetivo maior, ou seja, a força do conjunto de pessoas tem importância maior que as forças individuais.

Equipes de alto desempenho possuem sinergia. A sinergia positiva da equipe ocorrerá quando os membros da equipe trabalham bem juntos os seus conhecimentos coletivos, habilidades e motivação são maiores do que se cada pessoa individualmente estivesse trabalhando sozinha.

A sinergia da equipe é particularmente crítica quando o conhecimento e as habilidades necessárias para resolver um problema ou para concluir uma tarefa não residem em uma única pessoa, porém encontram-se nos talentos coletivos de uma equipe.

O potencial para a sinergia da equipe é aumentado quando os membros da equipe atendem a dois tipos de processos:

Processos da tarefa: processos claramente definidos para solução de problemas, tomada de decisão, implementação de solução, manter a responsabilidade e avaliação dos resultados aumenta a capacidade da equipe para canalizar seus recursos intelectuais e materiais coletivos em direção a uma meta comum;

Processos de relacionamento: as equipes devem desenvolver processos que incentivem a confiança e o respeito entre os membros da equipem, a comunicação aberta e o gerenciamento eficaz de conflitos. A meta da equipe é criar um clima de criatividade, crítica e comprometimento. Os relacionamentos eficazes entre os membros da equipe aumentam a capacidade da equipe para trabalhar junto e solucionar problemas, e a disposição dos membros da equipe para estar comprometida com a equipe no longo prazo.

A equipe deve gerenciar ativamente os processos da tarefa e do relacionamento. Contudo, embora processos eficazes da tarefa possam capacitar uma equipe com habilidades de relacionamento eficazes, os membros deverão estar disponíveis caso os membros da equipe queiram permanecer comprometidos com a equipe no longo prazo.

COMO DESENVOLVER PAPÉIS EFICAZES DA EQUIPE

Em uma equipe ideal, todos os membros da equipe teriam as seguintes características:

ü  Sólidas habilidades técnicas;

ü  Habilidades de organização e de solução de problemas;

ü  Motivação para contribuir para a equipe;

ü  Capacidade para trabalhar bem com os outros;

ü  Apreço pela diversidade e a habilidade para gerenciar a diversidade;

ü  Desejo pelo aprendizado e desenvolvimento contínuo.

 

Contudo, no mundo real, muitas vezes devemos montar equipes a partir de um grupo existente de pessoas, muitas das quais não apresentam todas as características acima. O papel do líder da equipe é o de ajudar seus membros a aprenderem cada uma dessas habilidades e ajudar a equipe como um todo a alavancar as habilidades dos membros da equipe.

Em equipes de alto desempenho, seus membros lidam com processos da tarefa e do relacionamento. Os processos da tarefa e do relacionamento asseguram que os recursos dos membros sejam bem utilizados, que não seja desperdiçado tempo e que as metas da equipe sejam alcançadas.

 

 

EMPODERAMENTO

 

O Empoderamento ou Empowerment é um conceito de gestão em que as empresas dão mais poder e autonomia aos seus trabalhadores.

 

O empoderamento  é uma ação que permite melhorar a qualidade, a produtividade e, conseqüentemente, o serviço prestado aos clientes através da delegação de autoridade e de responsabilidade aos funcionários, favorecendo na criação de relações de confiança entre os diversos níveis hierárquicos das empresas.

 

No fundo, trata-se de descentralizar poderes de um organograma verticalizado, conferindo autonomia aos funcionários de modo a que eles se mostrem aptos a diagnosticar, analisar e propor soluções às ocorrências de seu dia-a-dia de trabalho.

 

Empowerment é um conceito do qual muito se fala, mas pouco se pratica. Seu objetivo é simples: transmitir responsabilidade e recursos para todas as pessoas a fim de obter a sua energia criativa e intelectual, de modo que possam mostrar a verdadeira liderança dentro de suas próprias esferas individuais de competência, e também, ao mesmo tempo, ajudá-las a enfrentar os desafios globais de toda a empresa.

 

O empowerment busca a energia, o esforço e a dedicação de todos e tirar do gerente o antigo monopólio do poder, das informações e do desenvolvimento.

 

Uma conseqüência da aplicação do empowerment é a mobilização das pessoas para que elas atuem com mais autonomia, autoridade e responsabilidade, utilizando suas habilidades e seus conhecimentos.

 

Além disso, é uma mudança na própria forma pela qual o indivíduo se relaciona com o trabalho, auxiliando-o no seu desenvolvimento e amadurecimento para com a tomada de decisão e preparando-o para decisões futuras que envolvam maior nível de risco.

 

Fechando o conceito de empowerment, Ulrich (2003) utiliza a seguinte metáfora:

 

Se você estivesse saindo para um passeio e um mosquito pousasse em seu braço, o que você faria?

 

A abordagem de cima para baixo (centralização burocrática) para garantir que mosquitos não atacassem seria estabelecer um programa de governo para instruir as pessoas a evitarem áreas infestadas por mosquitos, usarem mangas compridas e pesquisar as causas do problema dos mosquitos.

 

A abordagem do processo seria reinventar e formular as campanhas de drenagem de áreas alagadas, pulverização e prevenção de ataques de mosquitos.

 

A abordagem do empowerment seria matar o mosquito quando ele pousasse em seu braço.

 

 MOTIVAÇAO

 

A motivação é uma força interior que se modifica a cada momento durante toda a vida, onde direciona e intensifica os objetivos de um indivíduo.

Ninguém tem a capacidade de motivar ou desmotivar alguém, pois ninguém é capaz de fazê-lo.

As pessoas podem incentivar outras pessoas.

 

Teorias de Motivação

 

Teoria da Hierarquia das Necessidades de Abraham Maslow

A motivação decorre de necessidades não satisfeitas. Assim, o homem motiva-se quando procura atender essas necessidades.

Nessa teoria, as necessidades são organizadas em uma hierarquia, estabelecidas em uma pirâmide de necessidades, tendo na base as necessidades primárias e no topo as necessidades de auto-realização.

 

Tipos de necessidades:

 

- necessidades Auto-realização: são as necessidades de desenvolvimento pessoal, representadas por objetivos de vida de cada pessoa. Ex. passar em concurso, vencer na vida.

- necessidades de estima: são decorrentes do ego de cada pessoa, que elevam o moral de cada um. Ex. prestígio, status, elogio.

- necessidades Sociais: são necessidades de se estar com um grupo e ser aceito pelo grupo. Ex. pertencer uma família, ter amigos.

- necessidades de Segurança: são necessidades de proteção contra intempéries e para manutenção básica da integridade. Ex. ter um local para morar, ter um emprego.

- Necessidades Fisiológicas: necessidades elementares de todo animal para sua sobrevivência: Ex. alimentar-se, saciar sede, procriar, viver.

 

Tais necessidades devem ser supridas primeiramente no alicerce das necessidades, ou seja, as necessidades fisiológicas são as iniciantes do processo motivacional, porém, cada indivíduo pode sentir necessidades acima das que está executando ou abaixo, o que quer dizer que o processo não é engessado, e sim flexível.

 

Teoria dos dois fatores: motivacionais e higiênicos de Frederick Herzberg

 

Nessa teoria, existem dois grupos de fatores:

 

- Fatores higiênicos que são estímulos externos que melhoram o desempenho e a ação de indivíduos, mas que não consegue motivá-los.

 

Esses fatores correspondem às necessidades fisiológicas e de segurança.

 

- Fatores motivacionais que são internos, ou seja, são sentimentos gerados dentro de cada indivíduo a partir do reconhecimento e da auto-realização gerada através de seus atos.


Esses fatores correspondem à necessidades de estiva e auto-realização.

 

As necessidades sociais podem ser higiênicas ou motivacionais dependendo da valoração que cada pessoa dê para elas.


Teoria situacional de motivação

 

Para essa teoria, a motivação depende da situação, das pessoas envolvidas e dos objetivos.

Portanto, para que haja motivação, a pessoa deve dar importância para a situação envolvida e para os objetivos que pretende atingir